Brasileiro de Asa Delta – Prova 3

Brasileiro de Asa Delta – Prova 3

março 30, 2022 Off Por freeflighttv

Depois de uma madrugada com muita chuva em Andradas, a cidade amanheceu com um céu bem limpo, indicando uma condição bem melhor que a de ontem. Com esse otimismo a organização traçou uma prova de 81.2km. Porém a prova não foi tão simples assim. A primeira perna de 11.9km em direção ao primeiro pilão, que ficava em Gramínea, correu muito bem com os pilotos avançando com uma altitude entre 1.200 e 1.300 metros do solo. Ari Fossa, o matador da prova de ontem, veio puxando o primeiro pelotão, seguido de Mario Botazzo, Nenê, Bruno Sandoli e Filippo.

Chegando no primeiro pilão, o pelotão já estava entre 400 e 500 metros do solo. Ari resolveu bater o pilão e tirar para a direita da otimizada para enroscar em uma térmica enquanto o resto do pelotão resolveu parar um pouco antes de bater o pilão em uma outra térmica. E foi aí que a provou começou a se desenrolar de uma forma totalmente diferente do que todos imaginavam. A boa condição da prova simplesmente “desligou”.

Essa tirada do Ari para a direita da otimizada custou 200 metro de altitude, deixando ele com apenas 230 metros do solo. Ele ainda tentou, bravamente, enroscar em uma “bolinha”, mas acabou não conseguindo e pousou com aproximadamente 20 minutos de prova. O pelotão que resolveu enroscar antes do pilão também encontrou muita dificuldade e ficaram mais de 10 minutos para conseguir subir para os 1.200 metros do solo e finalmente seguir para bater o primeiro pilão.

A segunda perna, de 28.3Km, também apresentou muita dificuldade aos pilotos. Com Nenê puxando a prova, eles seguiram para o segundo pilão que ficava em Mogi Guaçu. Um pouco antes de chegar no pilão, Bruno Sandoli e Alipio Augusto conseguiram desgarrar do pelotão e assumiram a liderança, seguidos de Massimo Tiberio (Max).

A terceira e última perna, de 36.1km, jogava a rota otimizada um pouco mais pra esquerda, mas Bruno Sandoli, Filippo Oppici e Cesar Castro, que fez uma excelente prova, resolveram voltar pelo mesmo caminho para aproveitar a rota já mapeada, enquanto Max e Alipio preferiram seguir na otimizada. Nenê, Marcio Rosadas e Fabio Thomaz acabaram ficando um pouco mais atrás enroscados em uma térmica próximos ao Autódromo Velo Citta.

Mario campanella

Um pouco mais pra frente, Max e Alipio começaram a ter dificuldade para subir na rota otimizada, pegando térmicas bem fracas e fazendo com que Alipio pregasse. Cesar , Bruno e Filippo também tiveram dificuldade um pouco mais à direita. Nenê e Rogerinho aproveitaram para alcançar e se juntar ao pelotão, enquanto Cesar, que ainda estava baixo, resolveu se arriscar um pouco mais à frente mais próximo a cidade de Espírito Santo do Pinhal.

Nesse momento, a prova começa a ter uma reviravolta. Eduardo Jacinto (Dudu) e Mario Campanella, que começaram a prova atrasados no terceiro start, conseguiram chegar perto do pelotão. Um pouco mais à direita eles enroscaram e pegar uma ótima térmica, chegando a 1.400 metros do solo, altitude suficiente para tirar direto pro gol. Conseguiram passar com facilidade o pelotão e também Max e Nenê que estavam um pouco mais à frente, mas ainda batalhando para conseguir sair dos 500 metros do solo.

Eduardo Jacinto (Dudu)

Mario Campanella que estava um pouco atrás de Dudu ainda tentou acelerar para bater o end of speed em primeiro, mas Dudu conseguiu chegar com uma vantagem de 7 segundo em relação ao Mario, matando a prova.

Logo atrás veio Filippo com 2 minutos e meio de diferença em terceiro lugar, seguido de Cesar Castro e Glauco Pinto.

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