Brasileiro de Parapente – Prova 2
março 14, 2022CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS
Depois de uma grande primeira prova do Campeonato Brasileiro de Parapente, onde houveram mais de 80 pilotos no gol, que voaram em uma boa condição meteorológica, a expectativa para hoje era que a segunda prova seria ainda melhor.
O juiz geral, Vinícius Matuk, informou que as condições estariam melhores do que o da primeira prova, com um vento mais fraco e uma umidade um pouco mais alta, porém com mais insolação e menos nuvens indicando térmicas um pouco mais fortes.
A PROVA
O start aconteceu às 13h com uma expectativa de início de prova rápida, pois o que indicava a metereologia era que os pilotos iriam voar com um vento a favor. Porém a prova iniciou um pouco mais “arrastada” do que todos imaginavam com os pilotos chegando no máximo a 50km por hora.
Nos primeiros 10 minutos de prova os pilotos voaram muito juntos em um enorme pelotão, porém ao se aproximarem do Rio Doce, acabaram se dividindo em dois grupos, com a maioria optando seguir mais para a esquerda para atravessar o rio mais rapidamente, com pilotos como Caio Buzzarello, Rafael Saladini e Marcio Tavares puxando esse pelotão, e um grupo menor mais para a direita, com pilotos como Rafael Barros, Cristiano Ricci e Erico Oliveira ficando mais próximos da rota otimizada até o primeiro pilão.
A prova se manteve morna por aproximadamente 15 minutos, onde os pilotos se mantinham enroscados em uma termal para ganhar altitude suficiente para bater o primeiro pilão. Até que Gilmar Couto, após ganhar uma altitude de 1.450 metros (1290 metros do solo aproximadamente), resolveu partir para o segundo pilão antes dos outros pilotos que estavam se enroscando na mesma termal que ele.
Logo que bateu o primeiro pilão, Gilmar Couto encaixou mais uma ótima térmica de até 4 metros por segundo e disparou em direção o segundo pilão, quando chegou a abrir até 2.000 metros de distância para o segundo colocado.
Chegando no segundo pilão, o pelotão que vinha atrás conseguiu encostar, mas novamente Gilmar já estava em uma melhor posição para partir para o terceiro pilão, que foi um pilão concêntrico, onde o piloto tem que chegar ao centro do pilão e depois sair do raio do mesmo. Isso facilitou ainda mais a vida de Gilmar, que utilizou o pelotão que vinha atrás mapeando o caminho de volta para sair do raio do pilão. Após isso, Gilmar ainda parou em mais uma térmica para ganhar combustível suficiente para ir até o End Speed e confirmar a sua vitória.
Amanhã, dia 15, a Freeflight.tv transmite ao vivo a terceira prova do Campeonato Brasileiro de Parapente em Governador Valadares.
ACESSE AQUI PARA ASSISTIR A TRANSMISSÃO COMPLETA DA SEGUNDA PROVA
